terça-feira, 16 de novembro de 2010

Infância, Família e Escola - Dois olhares diferentes: Àries e Freyre

Infância, Família e Escola
Dois olhares diferentes: Àries e Freyre

Ariès:

As crianças antes do século XVII, eram tratadas de forma indiferente, tendo seus hábitos e costumes semelhantes aos dos adultos. Não tendo sua infância considerada como etapa especial da vida, sem visão de suas particularidades, os infantes eram mini-adultos, sendo assim, apenas aprendizes de uma vida adulta, participando ativamente de atividades tidas como proibidas aos dias de hoje, como reuniões, jogatinas, não sendo respeitadas em algumas brincadeiras insanas pelos adultos, entre outras atividades.
A Idade Moderna marcou historicamente o conceito de infância, pela valorização e reconhecimento das especificidades. Propiciou-se a partir daí, o isolamento das crianças, através da mediação dos clérigos de espaços reservados para uma “seriação” de crianças (ao longo dos tempos), onde eram separados pela capacidade intelectual.

Freyre:

A “CASA GRANDE” era utilizada em suas diversas formas: Banco, Igreja, “Convento”, Orfanato, enfim, tudo aquilo que o governo não conseguia dar conta.
A presença dos Jesuítas tornou-se marcante, pelo fato de através de sua catequização aos povos indígenas que aqui habitavam, haver a modelação aos costumes europeus.
Os escravos negros e moleques eram barrados nas escolas jesuíticas. Os moleques eram considerados sem elasticidade de pensamento, porém mais tarde, obtiveram o direito de estudar, tendo assim presente na sociedade professores negros, que eram considerados, meigos e doces. As meninas raramente frequentavam as escolas, tendo como função principal a sua formação para a vida doméstica/familiar, com tarefas como bordados, receitas culinárias, entre outras.

(texto criado por Camila de Melo Gazola, estudante do 1º semestre de Pedagogia)

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