segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Educação no séc. XIX


EDUCAÇÃO – BRASIL -  SÉCULO XIX – Modelo agrário exportador

Vinda da Família Real – 1808 – Construção de um aparato burocrático, militar, ilustrado para “abrigar” a corte portuguesa Biblioteca Nacional – 60.000 volumes da biblioteca do Palácio da Ajuda / Portugal / Jardim Botânico / Imprensa Régia / Museu Real

Roda dos Expostos nas Santas Casa (fim na década de 40 séc.XX; orfanatos para meninas - ordens religiosas

Bahia: Academia Real da Marinha e Cirurgia – 1808 / Medicina, anatomia e cirurgia – Rio de Janeiro 1809 / Academia Real Militar 1810 freqüentadas por 3.713 alunos 

1820 – 20 escolas femininas / 1823 – Liberdade de Ensino – Reforma Leôncio de Carvalho / Ensino Secundário Particular nas Províncias

1827 – Faculdades de Direito em Recife e São Paulo – quadros superiores do Império / excluindo os formandos de Medicina, Engenharia e Artes que antecederam as faculdades de Direito

Ato Adicional de 1834 – delegou as províncias o direito de regulamentar e promover a educação primária e secundária – nas capitais liceus provinciais / ensino secundário ficou na mão da iniciativa privada, ensino primário – abandono, com poucas escolas, sobrevivendo a custa de sacrifícios de mestres-escola. O ensino secundário foi destinado a preparação para o curso superior = sem obrigatoriedade de freqüência, matrícula por disciplina, eliminou a seriação 1854: 20 Liceus, 148 aulas avulsas

Escola Central – 1858; Escola Politécnica 1874; Escola Nacional de Engenharia (aulas avulsas). Palmatória reconhecida em 1827 – Lancastre -

1a Escola Normal – Niterói 1835- extinta em 1849; 2a escola normal criada em Minas 1835, instalada em 1840, fechada e, 1852, criada novamente em 1859 – reinstalada em 1860. Na Bahia escola Normal criada em 1836, só passou a funcionar em 1843. São Paulo criada em 1846, com um único professor, fechada em 1867, sendo reaberta em 1875, e novamente extinta dois anos para funcionar em 1880. – menos de 20 em todo o Império em 1832, sem fiscalização pelas municipalidades.

1856 – Liceu de Artes e Ofícios, 1864 – Ensino Comercial no Rio de Janeiro e em Pernambuco; Colégio Pedro II – 1837;

1864: nas duas faculdades de Direito estavam matriculados 826 alunos, 294 em Medicina, 154 em Engenharia (Escola Central) e 109 na Escola Militar e de Aplicação = formação acadêmica, humanística e retórica

1870: influência médico-higienista nas questões educacionais – difusão do uso da mamadeira / puericultura / novo código penal – 1890 = punição dos crimes sexuais

1892 – Benjamin Constant = Ministro da Instrução, Correios e Telégrafos – União cabia controlar e criar a instrução superior em toda a Nação, bem como criar e controlar o ensino secundário acadêmico e a instrução em todos os níveis no Distrito Federal, e aos Estados cabia criar e controlar o ensino primário e o ensino profissional, que, na época compreendia escolas normais  (de nível médio) para moças e escolas técnicas para rapazes. Sistema dual de ensino = herança do Império – Educação acadêmica e aristocrática – pouca importância à educação popular, preconceito com o trabalho que não fosse intelectual. Formação de quadros para a “inteligência” do regime.  Liberalismo excludente – Constituinte de 1891

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