segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Educação Indígena


Alguns períodos não-lineares da História da Educação Escolar Indígena

Período caracterizado como colonial que estendeu-se até o advento da República – predomínio da catequese e das ações educativas par desmantelar culturalmente os povos indígenas e suas distintas identidades;
 No século XIX, com a República, poucas iniciativas governamentais que não ultrapassaram a retórica;
- Século XX – novo período da História da Educação Escolar Indígena, intimamente ligado à modernização e consolidação do Estado Nacional. Intenso processo de escolarização, visando “a integração dos índios à Comunhão Nacional”.
- 1910 – criação do Serviço de Proteção ao Índio e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPILTN),
mais tarde recebendo a denominação específica: Serviço de Proteção ao Índio (SPI);
- Código Civil de 1928 – submetido ao Estado Nacional, vinculado ao poder tutelar;
- Marcas dos discursos do SPI e da FUNAI (a partir de 1967) –  necessidade de tecnologias do mundo Ocidental para dialogar com os não-índios, devido a vida próxima às cidades, “para ir atrás de nossos direitos” (Dário, p.405);
- 1915 – centro agrícola existente no RS  - Apressar a passagem para a situação de trabalhador nacional;
 nos anos 20 e 30 do século XX a criação de escola espalhou-se por algumas comunidades Kaingang;
- Em 2002: 53 escolas Kaingang e 14 escolas Guarani no RS;
- Nos anos 90 – desenvolvido o primeiro curso de Magistério para professores Kaingang; Os Guarani estão participando, pela primeira vez, de formação específica numa ação que aglutina os estados do sul;
- Desde 1988, a gestão de política escolar indígena no RS está a cargo da Secretaria da educação;
- Desde 1931, funciona a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Rethán Leopoldino, que é a instituição escolar mais antiga, anteriormente denominada Leão XIII;

 XVI à XVIII – o “catecúmeno cristão”, a premissa das ações educativas era cristianizá-los;
- XIX – visava-se a civilização para o nativo, convertendo-os ao catolicismo e ao trabalho;
XX – o nativo é idealizado como cidadão nacional, patriota, consciente de seu pertencimento à nação brasileira, integrado e dissolvido na imaginada sociedade nacional, contraditoriamente submetido ao poder tutelar;

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