Alguns
períodos não-lineares da História da Educação Escolar Indígena
- Período
caracterizado como colonial que estendeu-se até o advento da República –
predomínio da catequese e das ações educativas par desmantelar culturalmente os
povos indígenas e suas distintas identidades;
- No
século XIX, com a República, poucas iniciativas governamentais que não
ultrapassaram a retórica;
- Século
XX – novo período da História da Educação Escolar Indígena, intimamente ligado
à modernização e consolidação do Estado Nacional. Intenso processo de
escolarização, visando “a integração dos índios à Comunhão Nacional”.
- 1910
– criação do Serviço de Proteção ao Índio e Localização dos Trabalhadores
Nacionais (SPILTN),
mais tarde recebendo a denominação específica: Serviço de
Proteção ao Índio (SPI);
- Código Civil de 1928 – submetido ao
Estado Nacional, vinculado ao poder tutelar;
- Marcas dos discursos do SPI e da FUNAI
(a partir de 1967) – necessidade de
tecnologias do mundo Ocidental para dialogar com os não-índios, devido a vida próxima
às cidades, “para ir atrás de nossos direitos” (Dário, p.405);
- 1915
– centro agrícola existente no RS -
Apressar a passagem para a situação de trabalhador nacional;
- nos
anos 20 e 30 do século XX a criação de escola espalhou-se por algumas comunidades
Kaingang;
- Em
2002: 53 escolas Kaingang e 14 escolas Guarani no RS;
- Nos
anos 90 – desenvolvido o primeiro curso de Magistério para professores
Kaingang; Os Guarani estão participando, pela primeira vez, de formação
específica numa ação que aglutina os estados do sul;
- Desde
1988, a gestão de política escolar indígena no RS está a cargo da Secretaria da
educação;
- Desde
1931, funciona a Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Rethán
Leopoldino, que é a instituição escolar mais antiga, anteriormente denominada
Leão XIII;
- XVI
à XVIII – o “catecúmeno cristão”, a premissa das ações educativas era
cristianizá-los;
- XIX
– visava-se a civilização para o nativo, convertendo-os ao catolicismo e ao
trabalho;
- XX
– o nativo é idealizado como cidadão nacional, patriota, consciente de seu
pertencimento à nação brasileira, integrado e dissolvido na imaginada sociedade
nacional, contraditoriamente submetido ao poder tutelar;
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