sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Seminário dos Autores - John Dewey

Apresentação realizada pelo Grupo 4 da turma C: autor John Dewey (Apresentação em 12/11)
Fernanda Veeck
Juliana Fraga
Antônio Vinícius Feijó
Maciel Goelzer

Seminário dos Autores - Francisco Ferrer


Apresentação realizada pelo grupo A da turma D autor Francisco Ferrer:

Juliana Caetano

Seminário dos Autores - Ana Mae



Apresentação realizada pelo Grupo 3 da turma D: autora Ana Mae (apresentação em 12/11)
Vladimir Cavalheiro
Ramón Velazco
Guilherme Neme

Seminário dos Autores - Nísia Floresta



Apresentação realizada pelo Grupo 1 da turma H: autora Nísia Floresta (apresentação em 07/11)

Rafael Cabral Piedade
Marcos Masiero
Gabriel Schirmbeck
Thaís Coutinho
Luís Roberto da Silva

Seminários dos Autores - John Dewey



Apresentação realizada pelo Grupo 4 da turma C: autor John Dewey (Apresentação em 12/11)
Fernanda Veeck
Juliana Fraga
Antônio Vinícius Feijó
Maciel Goelzer

Seminário dos Autores - Anísio Teixeira




Apresentação realizada pelo Grupo 4 da turma D: autor Anísio Teixeira (apresentação em 12/11)
Bárbara Castilho
Bibiana Oliveira

Seminário dos Autores - Pestalozzi



Apresentação realizada pelo Grupo 2 da turma H: autor Pestalozzi (apresentação em 07/11)
Guilherme Ramires de Freitas
Giovani Coppini
Leandro Bastos Reis
Lira Quadros
Nathália Zuchetto

Seminário dos Autores - Francisco Ferrer y Guardia



Apresentação realizada pelo Grupo 3 da turma C: autor Francisco Ferrer (Apresentação em 12/11)
Gabrielle Rodrigues
Letícia Oliveira
Letícia Mendes
Vanessa Zaniol
Lucas Franchi

Seminário dos Autores - Rousseau



Apresentação realizada pelo Grupo 11 da turma C: autor Rousseau
Leonardo dos Reis
Lauren Salau
Marcos

Seminário dos Autores - Comenius


Apresentação realizada pelo Grupo 1 da turma C: autor John Amós Comenius (Apresentação em 05/11)
Ariela Comiotto
Francine de Souza
Ismael Moreira
Leonardo Rava
Rossana Kolodny

Seminário dos Autores - Nísia Floresta





Apresentaçao realizada pelo grupo 2 da turma C: autora Nísia Floresta (Apresentação em 05/11)
Bruna Dorneles
Tamyris Wittzorecki
Daruzi Cezar Felippe

Seminário dos Autores - Francisco Ferrer e a Educação Libertária


Apresentação realizada pelo Grupo 2 da turma D: autor Francisco Ferrer (apresentação em 05/11)

Leonardo Peixoto
Josué Vieira de Amorim
Thais Bueno

domingo, 25 de novembro de 2012

Nota da escola no Enem está ligada à condição socioeconômica, diz estudo


Escolas com melhores notas têm também alunos com boa situação social.
'Sociedade é desigual, e escola reproduz isso', afirma professor da UFMG. 

Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo

Colégio Vértice (Foto: Divulgação)Colégio Vértice, de São Paulo, tem a maior nota 
sócioeconômica entre as dez escolas com maior
média no Enem 2011 (Foto: Divulgação)
As escolas com melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) possuem alunos com nível socioeconômico alto. A constatação é de um estudo feito pelo professor Francisco Soares, do Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O Objetivo Colégio Integrado, de São Paulo, que teve a maior média do Enem 2011 no país tem nível socioeconômico considerado 'mais alto', segundo o levantamento. Esta não é uma situação isolada. As donas das 50 melhores notas também estão bem avaliadas no quesito econômico - todas recebem classificação entre 'alto' e 'mais alto.'
O resultado final foi computado a partir de 18 variáveis avaliadas por um modelo de Teoria de Resposta ao Item (TRI), que adota uma fórmula matemática. Foram consideradas apenas as escolas onde pelo menos 15 alunos fizeram as avaliações utilizadas no período do estudo. O levantamento traz informações de 69.906 escolas, 85% delas em área urbana.Para chegar à nota e ao conceito que definem o nível socioeconômico, o professor Soares utilizou dados dos questionários que os alunos preencheram na inscrição da Prova Brasil nos anos de 2005, 2007 e 2009 e do Enem em 2007, 2008 e 2009. Informações como volume de bens da família como rádio, TV, geladeira, computador e automóvel, grau de importância do emprego e escolaridade dos pais, presença de empregada doméstica, entre outros, ajudaram na composição do item. Segundo o estudo, a escola do país com maior nota de nível socioeconômico é a britânica St. Paul's School, de São Paulo, com nota 9,08. Já o Colégio Vértice, de São Paulo, tem a maior nota sócioeconômica entre as dez escolas com maior média no Enem 2011, com 8,57 pontos.
Veja o nível socioeconômico das 10 escolas com as melhores notas do Enem
MunicípioEscolaRedeNota EnemNota do nível socioeconômicoConceito socioeconômico
São Paulo (SP)Colégio Objetivo IntegradoParticular737,158,16Mais alto
Ipatinga (MG)Colégio Elite Vale do AçoParticular718,886,31Alto
Belo Horizonte (MG)Colégio Bernoulli - Unidade LourdesParticular718,187,91Mais alto
São Paulo (SP)Colégio Vértice - unidade IIParticular714,998,57Mais alto
Fortaleza (CE)Ari de Sá CavalcantiParticular710,547,53Mais alto
Teresina (PI)Instituto Dom BarretoParticular707,078,06Mais alto
Mogi das Cruzes (SP)Colégio Objetivo Integrado de Mogi das CruzesParticular706,127,94Mais alto
Viçosa (MG)Colégio de Aplicação da UFV - ColuniFederal704,286,96Alto
Belo Horizonte (MG)Colégio Santo AntônioParticular702,31**
Rio de Janeiro (RJ)Colégio São BentoParticular702,168,34Mais alto
Veja o nível socioeconômico das 10 escolas com as piores notas do Enem
São Domingos do Azeitão (MG)CE Aquiles LisboaEstadual383,714,28Médio-baixo
Francisco Ayres (PI)João Pereira de SouzaEstadual391,393,93Baixo
Olinda Nova (MA)José Maria de Araújo - Anexo IEstadual393,523,16Mais baixo
Taquarituba (SP)Prof. Dimas Mozart e SilvaEstadual394,484,52Médio-baixo
Centro Novo (MA)Maria do Socorro A. Ribeiro Anexo IIIEstadual394,55**
Buriti Bravo (MA)Profª Leda Tajra - Anexo JuçaraEstadual396,54**
Aguiar (PB)EF CNNM Lidia Cabral de SousaMunicipal396,69**
Serra (ES)Getúlio Pimentel PinheiroEstadual396,814,68Médio-baixo
Além Paraíba (MG)Dr. Alfredo Castello BrancoEstadual396,974,64Médio-baixo
Benedito Leite (MA)C.E. Lucas CoelhoEstadual397,203,97Baixo
(*) não havia informação suficiente para fazer o cálculo
Fonte: Inep/ Francisco Soares (UFMG)
A outra ponta do ranking revela que as escolas com pior desempenho no Enem têm também níveis socioeconômicos de 'mais baixo' e 'médio-baixo.' A classificação ruim se mantém entre as 50 escolas com notas baixas.
“A nossa sociedade é desigual, e a escola simplesmente reproduz isso. O pobre também tem de aprender, o sistema não pode falar: ‘Meu aluno é pobre e não tenho o que fazer.’ Não dá para puxar a miséria a seu favor”, diz Soares.
Para o professor, o outro extremo da situação também precisa ser questionado. “A escola que está em primeiro lugar seleciona cognitiva e socioeconomicamente seus alunos. O mérito é dos alunos que estão na escola. Estes dois extremos não são educacionais.”
Realidade
A relação da condição socioeconômica e o aprendizado dos estudantes é escancarada todos os anos com a divulgação de notas do Enem por escola. As notas mais altas é sempre dos colégios de elite das capitais, que possuem mensalidades altas e admitem somente alunos de excelência, por meio de vestibulinhos. Neste ano, das 100 melhores escolas do Enem, apenas dez são públicas, sendo que estas estão ligadas a universidades, o que aumenta a qualidade do ensino.
“O resultado não me surpreende na tendência [de quanto melhor a situação socioeconômica, melhor o desempenho escolar]. A correlação é fortíssima. Não precisa de prova do Enem para saber quem será o primeiro. [O atual ministro do STF] Joaquim Barbosa é a exceção das exceções. Temos de melhorar o que oferecemos para o jovem.”

Fonte:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/11/nota-da-escola-no-enem-esta-ligada-condicao-socioeconomica-diz-estudo.html

domingo, 11 de novembro de 2012

Aprovado projeto que regulamenta profissão de historiador


O Senado aprovou nesta quarta-feira (7) projeto que regulamenta a profissão de historiador. O PLS 368/09, do senador Paulo Paim (PT-RS), estabelece que o exercício é privativo dos diplomados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado em História. Os historiadores poderão atuar como professores de História nos ensinos básico e superior; em planejamento, organização, implantação e direção de serviços de pesquisa histórica; e no assessoramento voltado à avaliação e seleção de documentos para fins de preservação.
Aprovado nas comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); e de Educação, Cultura e Esporte (CE), o projeto recebeu emenda, em Plenário, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) que retirou do texto original a referência aos locais onde o trabalho do historiador poderia ser desempenhado.
Discussão
Assim como Pedro Taques (PDT-MT), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) votou contra o projeto. Ele considerou "um profundo equívoco" dar exclusividade em atividades de ensino e pesquisa, seja em graduação ou pós-graduação, apenas para quem tem formação em História. Na opinião do parlamentar, a situação cria "absurdos" como impedir que economistas, sociólogos, diplomatas ou outros profissionais qualificados ministrem a disciplina, havendo o risco de "engessar" o ensino da História.
– [A História] É a investigação sobre a evolução das sociedades humanas que tem que ser vista sob os mais diferentes prismas. História é política. História é vida. História é pluralismo. Não pode ser objeto de um carimbo profissional – argumentou.
Aloysio Nunes ainda condenou o que chamou de "reserva de mercado" dos profissionais com curso superior em História e a formação de uma "República Corporativa do Brasil", onde cada profissão exige "seu nicho de atividade exclusiva em prejuízo da universalidade do conhecimento".
Capacitação
Já a senadora Ana Amélia (PP-RS) defendeu o projeto ao ler relatório do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), aprovado na CCJ, em que este declara que "a omissão do legislador pode permitir que pessoas inabilitadas no exercício profissional coloque em risco valores, objetos ou pessoas."
O texto ressalta ainda a relevância do papel do historiador na sociedade, com "impactos culturais e educativos" capazes de ensejar "a presença de normas regulamentadoras" da profissão. E conclui que não pode permitir que o campo de atividade desses profissionais seja ocupado por pessoas de outras áreas, muitas delas regulamentadas, mas sem a capacitação necessária para exercer o trabalho.
A matéria segue agora para votação na Câmara dos Deputados.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Cordialmente,

Prof. José Carlos da Silva Cardozo
Historiador - UNISINOS e Cientista Social - UFRGS
Secretário Anpuh/RS.
Rua Caldas Júnior, 20 - Sala 24 - Centro
Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil
90010-260 - Site: www.anpuh-rs.org.br
E-mail / Messenger: anpuhrs@anpuh-rs.org.br

Palestra com o escritor Mia Couto

Informamos que serão distribuídas senhas para a palestra do escritor Mia Couto, na Feira do Livro de Porto Alegre, realizada no próximo domingo, dia 11 de novembro. A distribuição será feita no dia do evento, a partir das 10h, no Balcão Central de Informações da Praça da Alfândega. Serão somente duas senhas por pessoa.

O bate-papo com o jornalista e biólogo moçambicano será, às 18h30min, no Teatro Sancho Pança, Armazém B do Cais do Porto, com a participação de Jane Tutikian, Ruy Carlos Ostermann e Donaldo Schüler. A coordenação é de Bia Corrêa do Lago.

OBS: Atividade com tradução simultânea para Libras – Língua Brasileira de Sinais.

“A África conhece mais do Brasil”

Escritor moçambicano, Mia Couto, fala sobre a literatura nos países africanos e a influência do Brasil




O escritor moçambicano Mia Couto foi o centro do Roda Viva no dia 5 de novembro. Ele veio ao Brasil para participar do Sarau da Cooperifa e passou pelo programa para falar sobre a literatura nos países de seu continente de origem.

Mia tem forte ligação com o Brasil: hoje ocupa uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. O Brasil e a França são os países em que suas obras mais fazem sucesso, mas o autor ressalta que em Moçambique também tem aceitação do público leitor. “É um país pequeno, o livro circula pouco. Eu sou o escritor mais publicado; mais lido”.

Mesmo com a diversidade de línguas existentes no país, o escritor escolheu o português, que segundo ele vem crescendo. “40% já falam português. É uma língua minoritária, mas a mais falada. Há mais de 25 línguas em Moçambique, eu só consigo falar duas delas”.

Mas Mia Couto conta que não é o único escritor a optar por escrever em português. “Não conheço um escritor em Moçambique que não escreve em português. Conheço dois casos de autores que tentaram, mas não tiveram sucesso”.
Atualmente ele é comparado a escritores como Gabriel Garcia Márquez, Guimarães Rosa e Jorge Amado – por sinal, seu influenciador: “O Brasil não sabe o quanto Jorge Amado foi importante para nós”. Segundo o autor, a literatura brasileira influenciou um momento de ruptura na literatura de Moçambique.   
Apesar de ser um escritor reconhecido, Mia rejeita o papel de produtor de literatura. “Não me sinto muito bem nessa casa chamada literatura. Eu sou um contador de histórias”. Assim como Guimarães Rosa, ele adotou o uso de palavras inventadas, e atribui essa possibilidade poética à língua portuguesa: “A língua portuguesa tem uma dinâmica, uma aceitação ao novo. Ela oferece uma elasticidade que as outras línguas têm menos”.