quinta-feira, 27 de setembro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Matéria publicada pelo site do G1


Aumento do número de jovens que abandonam a escola preocupa 

Segundo Pnad, 1,7 milhão de jovens de 15 a 17 anos está fora da escola.

Ministério estuda alternativas para tornar ensino médio mais atraente.

Paulo GuilhermeDo G1, em São Paulo
O ministro da educação Aloizio Mercadante (Foto: Paulo Guilherme/G1)O ministro da educação Aloizio Mercadante
(Foto: Paulo Guilherme/G1)
O aumento do índice de jovens de 15 a 17 anos que abandonam a escola mostrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), preocupa o Ministério da Educação. A pesquisa mostrou que 16,3% dos jovens desta faixa etária (1,7 milhão)estão fora da escola. Em 2009, índice era de 14,8%.
Segundo o estudo, o percentual de jovens de 15 a 17 anos frequentando a escola em 2011 foi de 83,7% da população nesta faixa etária. Dos 10,5 milhões de jovens desta idade, 8,8 milhões estão na escola, e 1,7 milhão, está fora. O número representa a metade do total de brasileiros de 4 a 17 anos fora da escola, que é de 3,5 milhões.
Ainda segundo o estudo, o abandono nesta faixa etária se mostrou maior no Sudeste (15,3%) e no Sul (17,8%).
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, diz que o governo tem tomado medidas para procurar reter o jovem na escola, principalmente nesta idade onde é esperado que ele esteja cursando o ensino médio. Ele afirma que é preciso que os adolescentes e suas famílias saibam que sair da escola para começar a trabalhar pode não ser compensador. "Nem sempre o caminho mais curto é o melhor", avalia Mercadante. "Quem estuda vai poder escolher o que vai fazer. Quem não estuda, acaba sendo escolhido. Ou não."
TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO DAS PESSOAS DE 4 ANOS OU MAIS DE IDADE
FAIXA ETÁRIATOTALNORTENORDESTESUDESTESULCENTRO
OESTE
4 ou 5 anos77,4%65,5%83,5%81,6%66,9%66,3%
6 a 14 anos98,2%96,5%98,1%98,7%98,3%98,3%
15 a 17 anos83,7%83,2%83,1%84,7%82,2%85,2%
18 a 24 anos28,9%32,6%29,3%27,0%29,1%32,2%
25 anos ou mais4,5%6,7%5,0%3,8%4,3%5,6%
Fonte: IBGE,  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011
Entre as medidas que o governo aponta como possibilidades para reter os jovens nos estudos estão a ampliação do Programa Bolsa Família para quem tem filhos até 17 anos (o dinheiro só é enviado se o filho estiver na escola); ações educativas para reduzir a gravidez na adolescência (a quantidade de mulheres de 15 a 17 com filhos nascidos vivos ampliou de 283 mil em 2009 para 307 mil em 2011); promoção do ensino técnico profissionalizante; e uma reavaliação da estrutura curricular do ensino médio.
Além disso, a nova lei de cotas, que vai garantir 50% das vagas das universidades federais para alunos da rede pública será outro atrativo para os jovens, segundo Mercadante.
Mercadante aponta que o estudante encontra dois momentos difíceis em sua trajetória escolar. O primeiro é no 6º ano (antiga 5ª série), quando deixa de ter aulas com apenas um professor e passa a ser atendido por oito professores de disciplinas distintas. O segundo é quando sai do ensino fundamental e vai para o ensino médio, podendo ter até 19 disciplinas para estudar durante três anos de ciclo.
"O ensino médio é uma estrutura enciclopédica que precisa ser reavaliada. Vamos promover o ensino médio inovador com a integração das disciplinas que compõem o Enem, português, matemática, ciências humanas e ciências da natureza. Temos de tornar a escola mais atraente no ensino médio e dimunuir a repetência." O ministro destacou ainda que nos últimos anos tem diminuído o número de estudantes que têm aulas à noite. "Estudando durante o dia eles aprendem mais."
Queda do analfabetismo
O ministro considerou positivos os números referente à educação brasileira mostrados pela pesquisa principalmente em relação à queda da taxa de analfabetismo (em 2011, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade, no Brasil, foi estimada em 8,6%; em 2009, a taxa era de 9,7%), e ao número de matrículas no início da educação básica.
Mercadante acredita que o país vai conseguir cumprir a meta estabelecida de chegar em 2015 com o índice na faixa de 6,7% de analfabetos.
Contribuição do Geovane Medeiros

Reportagem do Jornal Hoje de 21/09/12


Edição do dia 21/09/2012

21/09/2012 14h32 - Atualizado em 21/09/2012 14h32
Computador com acesso à internet é bem durável mais comprado no país
A PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, mostra que o
brasileiro está mais conectado com o mundo virtual.
A pesquisa do IBGE <http://g1.globo.com/topico/ibge/> constatou que
computador conectado à internet foi o bem durável que registrou o maior
crescimento entre 2009 e 2011. Está presente em 22,4 milhões de casas.

Durante a pesquisa, 46,5% da população acima de dez anos declarou já ter
usado pelo menos uma vez a internet em casa, na escola ou no trabalho. O
crescimento na compra de computadores com acesso à rede foi registrado em
todas as faixas etárias.

Clique no link para assistir a reportagem:

Reportagem do Jornal Nacional do dia 21/09/12



Analfabetismo cai, mas porcentagem de jovens na escola diminui, diz:

Dificuldade está na manutenção dos adolescentes entre 15 e 17 anos nas instituições. Eles deixam os estudos, mas também não entram no mercado de trabalho.

IBGE divulgou nesta sexta-feira (21) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). É um estudo importantíssimo sobre o nosso país, sobre os hábitos dos cidadãos, as condições em que nós vivemos no Brasil. A partir desta sexta, e nos próximos dias, o Jornal Nacional vai apresentar algumas das informações mais relevantes dessa pesquisa.
O tema da primeira reportagem é a educação, o avanço no combate ao analfabetismo, mas também a dificuldade para manter jovens na escola.
Enxergar o sentido das letras é uma descoberta para quem passou a vida toda sem decifrar as palavras.
“Quando vem o ônibus, até que a gente termina de ler a frase já passou”, brinca a aposentada Maria Neri Dias.
A proporção de brasileiros acima de 15 anos que não sabem ler ou escrever até caiu, de 9,7% em 2009 para 8,6% em 2011, mas o contingente de analfabetos ainda está longe de ser pequeno, quase 13 milhões de pessoas. Mais da metade na região Nordeste, com 52,7%.
Quanto maior a idade, maior o problema. Quase 60% dos analfabetos têm mais de 50 anos.
Como Maria, 65 anos, que vai ter o segundo dia de aula nesta sexta-feira (21).
“Eu quero aprender. Comprar um notebook e aprender a passar um e-mail para minha sobrinha”, diz ela.
Os estudos fazem parte da rotina de quase todas as crianças, mas a porcentagem de jovens de 15 a 17 anos na escola diminuiu. Em 2009, eram 85,2%. Já em 2011, 83,7%.
O pior é que os jovens que deixaram os estudos também não entraram no mercado de trabalho.
Os livros estão guardados há um ano, desde que Carlos deixou a escola para reforçar a renda da família. Mas ele trabalhou apenas dois meses como ajudante de pedreiro. Ganhava R$ 30 por dia. A obra acabou e Carlos descobriu que para conseguir outro trabalho vai ser preciso voltar para a escola.
“Já fui nas farmácias, no mercado novo que abriu e nada”, conta ele.
A escola tem um desafio: devolver a esses jovens a capacidade de sonhar com o futuro.
“É preciso ter uma mudança quase que cultural, de que os adolescentes têm que trocar a renda de hoje por uma renda maior no futuro através da educação”, ressalta a presidente do IBGE, Wasmália Bivar.
A pesquisa também registrou a tendência de envelhecimento da população. Em 2011, o número de brasileiros maiores de 30 anos superou o de adolescentes e jovens.
Quem diria, a garotada foi ultrapassada pelos coroas. Há 40 anos, todo mundo falava em pirâmide populacional. A base da população, ocupada pelos mais jovens, era muito maior do que o topo, onde estão os idosos. Mas a pirâmide foi mudando. Segundo o IBGE, em 2011, 23% dos brasileiros eram crianças e adolescentes, 25% jovens, 39% tinham entre 30 e 59 anos e 12% já viviam na melhor idade.

“Aqui eu faço ginástica e danço, só. Já não é muito? E pulo corda”, exclama a comerciante Regina Hoffmann.
Nesse ritmo, e com famílias cada vez menores, o IBGE prevê que o que um dia foi uma pirâmide, em 2050 vai virar quase um retângulo, como em países europeus.
Essas transformações importantes que a gente vê acontecendo na população brasileira são consequências de melhorias na saúde, saneamento, educação e principalmente de grandes avanços na medicina, que permitem às pessoas viver mais e melhor. E é justamente nesse campo, a medicina, que o Brasil precisa se preparar. Afinal de contas existe um contingente enorme de brasileiros precisando cada vez mais de cuidados.
“Você tem que ter programas sociais, de saúde, de inserção no mercado de trabalho. E na hora que você conseguir associar tudo isso e colocar também o lazer, as adequações em relação à cidade vão melhorar a qualidade de vida nas faixas mais elevadas”, aponta o geriatra da Unifesp João Toniolo.
Assim, muitos médicos decidem voltar para sala de aula.

“O objetivo de estudar, de voltar para fazer a geriatria é esse, proporcionar o envelhecimento saudável. O filho que eu tenho na barriga vai viver por volta de uns noventa anos”, diz a médica Cristiane Baito.

Todo o sentido. Os brasileiros com mais de 90 anos já são 450 mil.
A taxa de desemprego no Brasil chegou ao menor nível desde a adoção da atual metodologia de pesquisa, em 2004. O número de desempregados caiu quase 20% em dois anos. Mais da metade dos que procuram emprego não concluiu o ensino médio e mais de um terço tem idade entre 18 e 24 anos.
Contribuição do Geovane Medeiros

Eventos no Mês de Outubro

Eventos que ocorreram no mês de outubro:

Itinerantes em Garibaldi edição 2012: Diálogos em  Direitos Humanos
Dia 03/10/2012 19h Painel Introdução aos direitos humanos
Painelistas:  Giancarla Brunetto (O que são direitos humanos)  Carlos Cesar D'Elia (O direito à memória e à verdade)
Luiz Carlos Bombassaro (Direitos humanos como forma de vida)
Dia 04/10/2012 19h Conferência da escravidão à servidão, as violações aos direitos humanos no mundo do trabalho
Conferencista: Martha Huggins (Tulane University, New Orleans, EUA)
Debatedores: Giancarla Brunetto (Liga Direitos Humanos UFRGS) Luiz Carlos Bombassaro (FACED/UFRGS)
Promoção: Liga dos Direitos Humanos/Especialização Ética e Educação em Direitos Humanos/FACED/UFRGS
                  FISUL/Garibaldi
Parceiros: Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul/APERGS
                 Dr. Jorge Terra, procurador do Estado do Rio Grande do Sul

Informações: edh@ufrgs.br e ligadireitoshumanos@ufrgs.br
telefone (51) 9351.8135 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mostra 50 Anos LC Barreto

Últimos dias da Mostra LC Barreto na Sala Redenção!


 

O que é isso companheiro? »


Brasil - 1996
Duração: 113 min.
Direção: Bruno Barreto
Entrada franca

Data - Horário:
17/09/2012 - 19:00 18/09/2012 - 16:00
Local: Sala Redenção - Cinema Universitário


Caminho das Nuvens »

Brasil - 2003
Duração: 87 min.
Direção: Vicente Amorin
Entrada franca

Data - Horário:
18/09/2012 - 19:00 19/09/2012 - 16:00
Local: Sala Redenção - Cinema Universitário